Na retomada das oficinas no segundo semestre de 2009, estudamos o belo conto de Jorge Luís Borges - A rosa de paracelso. Após a análise e discussão, os oficineiros foram convidados a escrever alegoricamente sobre a "sua rosa de paracelso". Que coisas eles gostariam de transmitir para que não se percam. Obtivemos um resultado adorável.
Registramos o nosso agradecimento à querida Vera Gracia, que gentimente digitou os textos, para que possamos atualizar o blogue com mais frequência.
Registramos o nosso agradecimento à querida Vera Gracia, que gentimente digitou os textos, para que possamos atualizar o blogue com mais frequência.
Um discípulo, por favor - THERESA
Ah! Quantos inventos, quantos segredos, mistérios, tradições, cultura, um verdadeiro tesouro foi sendo engolido pelo tempo, porque não encontraram um só discípulo disposto a dar continuidade, passá-los adiante.
Já pensaram, se um discípulo apenas , tivesse passado adiante a técnica utilizada há
quatro mil anos na construção das pirâmides?
E Machu Pichu, lá no alto dos Andes, como foi construída?
Quantos séculos de estudo e pesquisas nos teriam poupado.
Em nosso tempo também não é diferente. Apesar de vivermos na era da comunicação,
ainda há mistérios guardados à espera de discípulos.
Lembro-me de um bom velhinho, seu João, que morava em frente à minha casa. Era benzedor, coisa tão esquisita na era das mais avançadas pesquisas no campo da medicina.
Porém, não havia médico, ciência ou remédio que desse conta da erisipela da perna da minha mãe. E lá íamos nós, pedir socorro ao seu João que, com sua bondade infinita,
benzia a perna doente.
Não sei qual era a alquimia. Se era fé, confiança, carisma; o fato é que no dia seguinte,
o inchaço cedia e o vermelhão desaparecia.
Um dia, sentado na soleira da porta, a cabeça pendente e tristonha, seu João me confessou:
- Eu gostaria tanto de deixar “isto” para alguém, mas meus filhos não querem saber e
os outros, não se interessam.
Fiquei triste e pensativa mas, que fazer?
Nunca tive dom para benzedeira.
Alguns meses depois, seu João faleceu e com ele seu maravilhoso dom de
minorar o sofrimento das pessoas, curando-lhes as dores.
Ah! Quantos inventos, quantos segredos, mistérios, tradições, cultura, um verdadeiro tesouro foi sendo engolido pelo tempo, porque não encontraram um só discípulo disposto a dar continuidade, passá-los adiante.
Já pensaram, se um discípulo apenas , tivesse passado adiante a técnica utilizada há
quatro mil anos na construção das pirâmides?
E Machu Pichu, lá no alto dos Andes, como foi construída?
Quantos séculos de estudo e pesquisas nos teriam poupado.
Em nosso tempo também não é diferente. Apesar de vivermos na era da comunicação,
ainda há mistérios guardados à espera de discípulos.
Lembro-me de um bom velhinho, seu João, que morava em frente à minha casa. Era benzedor, coisa tão esquisita na era das mais avançadas pesquisas no campo da medicina.
Porém, não havia médico, ciência ou remédio que desse conta da erisipela da perna da minha mãe. E lá íamos nós, pedir socorro ao seu João que, com sua bondade infinita,
benzia a perna doente.
Não sei qual era a alquimia. Se era fé, confiança, carisma; o fato é que no dia seguinte,
o inchaço cedia e o vermelhão desaparecia.
Um dia, sentado na soleira da porta, a cabeça pendente e tristonha, seu João me confessou:
- Eu gostaria tanto de deixar “isto” para alguém, mas meus filhos não querem saber e
os outros, não se interessam.
Fiquei triste e pensativa mas, que fazer?
Nunca tive dom para benzedeira.
Alguns meses depois, seu João faleceu e com ele seu maravilhoso dom de
minorar o sofrimento das pessoas, curando-lhes as dores.
Deixar como legado “Sinceridade” - José Batista Amador
Se este adjetivo fôsse meu, eu não venderia, reservaria um bom tanto para mim e distribuiria para todos que me rodeiam; minha família, meus amigos e a todos aqueles que encontramos.
Como admiro esta palavra! Que sede tenho eu de beber desta fonte, que pode ser inesgotável, não depende dos outros e nem de grandes investimentos, apenas de nós mesmos.
A meu ver, esta é a fonte verdadeira, onde encontramos todas as propriedades que
necessitamos para alimentar nossas necessidades espirituais e emocionais.
Acredito que ainda existem muitos seres humanos com esta qualidade, mas está
bem distante do ideal, principalmente, levando-se em conta, o cenário político dos
nossos dirigentes, que mentem, descaradamente, faltando com a verdade, não a bem da coletividade, mas sim, legislando em causa própria.
A sinceridade incomoda hoje e sempre incomodou aqueles que gostam de ser iludidos.
Já ouvi em discussão uma pessoa dizer:-
- Eu estou sendo sincero.
E a outra responder: - Para o meu gosto, você está sendo sincero demais.
Excesso de sinceridade não mata ninguém, pelo contrário, ajuda a resolver os problemas da nossa família, da nossa Cidade , do nosso Estado, do nosso País e do Mundo.
Vamos dar o primeiro passo?
Se este adjetivo fôsse meu, eu não venderia, reservaria um bom tanto para mim e distribuiria para todos que me rodeiam; minha família, meus amigos e a todos aqueles que encontramos.
Como admiro esta palavra! Que sede tenho eu de beber desta fonte, que pode ser inesgotável, não depende dos outros e nem de grandes investimentos, apenas de nós mesmos.
A meu ver, esta é a fonte verdadeira, onde encontramos todas as propriedades que
necessitamos para alimentar nossas necessidades espirituais e emocionais.
Acredito que ainda existem muitos seres humanos com esta qualidade, mas está
bem distante do ideal, principalmente, levando-se em conta, o cenário político dos
nossos dirigentes, que mentem, descaradamente, faltando com a verdade, não a bem da coletividade, mas sim, legislando em causa própria.
A sinceridade incomoda hoje e sempre incomodou aqueles que gostam de ser iludidos.
Já ouvi em discussão uma pessoa dizer:-
- Eu estou sendo sincero.
E a outra responder: - Para o meu gosto, você está sendo sincero demais.
Excesso de sinceridade não mata ninguém, pelo contrário, ajuda a resolver os problemas da nossa família, da nossa Cidade , do nosso Estado, do nosso País e do Mundo.
Vamos dar o primeiro passo?
A rosa do saber - Vera Gracia Lorenzon Ferreira
Livro, manancial para minha sede de saber.
Inquisições mil, revolucionam meus neurônios!
Verto lágrimas de emoção...
Rosa mística do eterno saber!
Ora pro nobis.
Sapiência que aos poucos me dimensiona...
Amém, a toda miragem livresca.
Verto lágrimas de emoção...
Rosa mística do eterno saber!
Ora pro nobis.
Sapiência que aos poucos me dimensiona...
Amém, a toda miragem livresca.
As coisas simples da vida - Maria de Lourdes Santos Pinto
Dar valor as coisas mais simples da vida.
Sentir o perfume duma flor.
Observar a alegria no olhar de uma criança.
Fazer um donativo singelo a uma pessoa necessitada.
Fazer uma oração de agradecimento ao Pai Eterno:
“Obrigada Senhor, pelo dom da vida.”
Receber abraços e beijos de uma pessoa querida, em momentos de tristeza
ou de alegria.
São pequeninas coisas que dão sentido à vida.
A rosa do voluntariado - Aurora Ferreira
Simples, mas atinge um número imenso de pessoas. Nem sempre o dinheiro resolve tudo. Podemos tê-lo em mãos, mas precisamos também do trabalho, para ajudar aos necessitados.
Nada mais nos satisfaz, do que vermos o olhar de uma criança ou mesmo de um
idoso, ao receberem algo que necessitam.
Ao trabalharmos para esse fim, o dia torna-se pequeno e é um motivo para diversas
pessoas se unirem.
Há pessoas que, através de um simples convite, sentem-se entusiasmadas e passam a fazer parte da nossa equipe.
Seja você uma delas.
Aqueles domingos - Adelaide Dalva T. Garbuio
Hoje cinco de setembro, as lembranças ficam dentro da cabeça.
Vou falar dos domingos que ia àmissa, e já deixava pronto o que iria fazer para o almoço. Deixava temperados os bifes que fritaria. Cozinhava o arroz, depois punha na vasilha coberto de fatias de queijo e colocava no forno, para gratinar.
Quando chegava da missa, estava tudo pronto.
Os domingos eram cheios de alegria! Sempre ouvíamos a Rádio Nacional do
Rio de Janeiro, escutando as lindas músicas do maestro Rafael Hinhat.
Uma das músicas que sempre gostei foi My Way, a qual canto até hoje, com
saudades e lembranças da minha vida.
Enquanto comíamos, a música enfeitava nossos corações! Ouvíamos Carlos Galhardo,
cantando Flor de Maio; também a Ave Maria, de Erotides Campos, de Piracicaba.
Essas são as lembranças que vivi, fazendo o almoço para todos.
Música especial era também de Francisco Alves, Rei da Voz, que cantava
Fascinação, que até hoje é minha música predileta.
Tive o amor de meu neto Ulisses, que toca violino e eu canto a Fascinação, isso
enfeita minha vida e meus sonhos.
Bondade - Maria Inês Mascarin Filier
- Sabe Inês:- “Eu tenho inveja de quem é bom ! Como eu queria ser boa!”
Eu ficava olhando para ela e pensava:-
- Se ela não é boa, então quem será?
E, até hoje, estas palavras ficam ecoando em minha cabeça, pois ela foi abandonada no asilo quando nascera e nunca soube quem a abandonou, nunca teve ninguém para chamar de pai e mãe, nem pais biológicos, nem adotivos, pois nunca se interessaram em adotá-la, pois além de negra, tinha defeito físico, corcundas enormes nas costas ,que a deixavam torta, empurrando-a para frente.
E como eu a admirava !
Maria Aparecida Ventura, mas todos a conheciam como Cidinha. Foi criada no Educandário Santa Maria Gorette pelas freiras até seus 18 anos, quando então mandaram-na trabalhar como doméstica em uma casa de família na cidade de Piracicaba.
Ela me disse:- Inês (era assim que me chamava), eu chorei tanto , porque sentia falta das freiras, das minha amigas e de tudo o que tinha no Educandário, a mulher, dona da casa, me deu um quarto na parte superior, eu sentia tanta solidão e após algum tempo fui morar no asilo. Arrumei um emprego e após um tempo fui trabalhar como faxineira na Escola Alem , trabalhava durante o dia e estudava a noite e com muito sacrifício consegui meu diploma de contabilidade.
De posse do diploma, CIDINHA começou a mandar currículos para tudo quanto era lugar que sabia que estavam precisando. Chegavam as respostas pedindo que ela se apresentasse no local para a referida vaga. Toda feliz lá ia CIDINHA para o seu tão merecido emprego e quando se identificava nas firmas, as respostas eram quase sempre as mesmas: - “a vaga já foi preenchida, no momento não estamos mais necessitando” e assim prosseguiu sua vida trabalhando na Escola Alem, até se aposentar e mesmo após a aposentadoria teve que continuar trabalhando, porque o salário, mal dava para pagar o aluguel.
Dormia com pessoas mais velhas, cuidava de doentes e assim prosseguia sua vidinha simples, humilde, mas honesta.
Viveu sempre sozinha, com seus cachorrinhos e gatinhos, que ela tratava como se fossem seus filhinhos. Não reclamava de nada, embora fosse doente, pois devido ao seu defeito físico, tinha problemas respiratórios, mas tudo agradecia a DEUS e tinha um carinho especial para com todos que a conheciam.
Sempre que tinha oportunidade, após o ensaio do coral da igreja que terminava tarde da noite, me oferecia para levá-la para casa e lá íamos nós contando nossas vidas, nossos casos e ríamos a valer. Um dia ela até engasgou de tanto rir e ela perguntava:-
- E como está seu marido? A Erika? A Ellen? O Bruno? Que são minhas filhas e meu neto, que nessa época só tinha um. Ela falava:-
- Inês, eu acho seu neto lindo, aliás, suas filhas também são lindas.
- Ah! Eu ficava toda cheia e assim eu voltava feliz para casa . (Como é fácil fazer as pessoas felizes ).
O tempo foi passando, ela foi morar mais longe, passou a fazer parte de outra comunidade, mas sempre engajada com a música, pois ela amava cantar e por um bom tempo não nos vimos mais. Numa manhã recebi um telefonema que ela havia morrido.
Fui ao velório e lá encontrei outras pessoas que também a conheciam e pedi que se identificassem. A maioria era do Coral das Igrejas por onde ela havia passado, de vários
pontos e bairros da cidade, que irmanados na dor e na saudade, cada um dava seu testemunho de onde a conhecera e o quanto a queriam bem. Oramos, cantamos, porque era o que ela mais gostava e assim prestamos nossas mais simples e humildes homenagens a quem tinha um único objetivo na vida , o desejo de ser BOM !
E hoje eu digo do mais fundo do meu coração:
- COMO EU TENHO INVEJA DE QUEM É BOM! COMO EU QUERIA SER BOA!
Dar valor as coisas mais simples da vida.
Sentir o perfume duma flor.
Observar a alegria no olhar de uma criança.
Fazer um donativo singelo a uma pessoa necessitada.
Fazer uma oração de agradecimento ao Pai Eterno:
“Obrigada Senhor, pelo dom da vida.”
Receber abraços e beijos de uma pessoa querida, em momentos de tristeza
ou de alegria.
São pequeninas coisas que dão sentido à vida.
A rosa do voluntariado - Aurora Ferreira
Simples, mas atinge um número imenso de pessoas. Nem sempre o dinheiro resolve tudo. Podemos tê-lo em mãos, mas precisamos também do trabalho, para ajudar aos necessitados.
Nada mais nos satisfaz, do que vermos o olhar de uma criança ou mesmo de um
idoso, ao receberem algo que necessitam.
Ao trabalharmos para esse fim, o dia torna-se pequeno e é um motivo para diversas
pessoas se unirem.
Há pessoas que, através de um simples convite, sentem-se entusiasmadas e passam a fazer parte da nossa equipe.
Seja você uma delas.
Aqueles domingos - Adelaide Dalva T. Garbuio
Hoje cinco de setembro, as lembranças ficam dentro da cabeça.
Vou falar dos domingos que ia àmissa, e já deixava pronto o que iria fazer para o almoço. Deixava temperados os bifes que fritaria. Cozinhava o arroz, depois punha na vasilha coberto de fatias de queijo e colocava no forno, para gratinar.
Quando chegava da missa, estava tudo pronto.
Os domingos eram cheios de alegria! Sempre ouvíamos a Rádio Nacional do
Rio de Janeiro, escutando as lindas músicas do maestro Rafael Hinhat.
Uma das músicas que sempre gostei foi My Way, a qual canto até hoje, com
saudades e lembranças da minha vida.
Enquanto comíamos, a música enfeitava nossos corações! Ouvíamos Carlos Galhardo,
cantando Flor de Maio; também a Ave Maria, de Erotides Campos, de Piracicaba.
Essas são as lembranças que vivi, fazendo o almoço para todos.
Música especial era também de Francisco Alves, Rei da Voz, que cantava
Fascinação, que até hoje é minha música predileta.
Tive o amor de meu neto Ulisses, que toca violino e eu canto a Fascinação, isso
enfeita minha vida e meus sonhos.
Bondade - Maria Inês Mascarin Filier
- Sabe Inês:- “Eu tenho inveja de quem é bom ! Como eu queria ser boa!”
Eu ficava olhando para ela e pensava:-
- Se ela não é boa, então quem será?
E, até hoje, estas palavras ficam ecoando em minha cabeça, pois ela foi abandonada no asilo quando nascera e nunca soube quem a abandonou, nunca teve ninguém para chamar de pai e mãe, nem pais biológicos, nem adotivos, pois nunca se interessaram em adotá-la, pois além de negra, tinha defeito físico, corcundas enormes nas costas ,que a deixavam torta, empurrando-a para frente.
E como eu a admirava !
Maria Aparecida Ventura, mas todos a conheciam como Cidinha. Foi criada no Educandário Santa Maria Gorette pelas freiras até seus 18 anos, quando então mandaram-na trabalhar como doméstica em uma casa de família na cidade de Piracicaba.
Ela me disse:- Inês (era assim que me chamava), eu chorei tanto , porque sentia falta das freiras, das minha amigas e de tudo o que tinha no Educandário, a mulher, dona da casa, me deu um quarto na parte superior, eu sentia tanta solidão e após algum tempo fui morar no asilo. Arrumei um emprego e após um tempo fui trabalhar como faxineira na Escola Alem , trabalhava durante o dia e estudava a noite e com muito sacrifício consegui meu diploma de contabilidade.
De posse do diploma, CIDINHA começou a mandar currículos para tudo quanto era lugar que sabia que estavam precisando. Chegavam as respostas pedindo que ela se apresentasse no local para a referida vaga. Toda feliz lá ia CIDINHA para o seu tão merecido emprego e quando se identificava nas firmas, as respostas eram quase sempre as mesmas: - “a vaga já foi preenchida, no momento não estamos mais necessitando” e assim prosseguiu sua vida trabalhando na Escola Alem, até se aposentar e mesmo após a aposentadoria teve que continuar trabalhando, porque o salário, mal dava para pagar o aluguel.
Dormia com pessoas mais velhas, cuidava de doentes e assim prosseguia sua vidinha simples, humilde, mas honesta.
Viveu sempre sozinha, com seus cachorrinhos e gatinhos, que ela tratava como se fossem seus filhinhos. Não reclamava de nada, embora fosse doente, pois devido ao seu defeito físico, tinha problemas respiratórios, mas tudo agradecia a DEUS e tinha um carinho especial para com todos que a conheciam.
Sempre que tinha oportunidade, após o ensaio do coral da igreja que terminava tarde da noite, me oferecia para levá-la para casa e lá íamos nós contando nossas vidas, nossos casos e ríamos a valer. Um dia ela até engasgou de tanto rir e ela perguntava:-
- E como está seu marido? A Erika? A Ellen? O Bruno? Que são minhas filhas e meu neto, que nessa época só tinha um. Ela falava:-
- Inês, eu acho seu neto lindo, aliás, suas filhas também são lindas.
- Ah! Eu ficava toda cheia e assim eu voltava feliz para casa . (Como é fácil fazer as pessoas felizes ).
O tempo foi passando, ela foi morar mais longe, passou a fazer parte de outra comunidade, mas sempre engajada com a música, pois ela amava cantar e por um bom tempo não nos vimos mais. Numa manhã recebi um telefonema que ela havia morrido.
Fui ao velório e lá encontrei outras pessoas que também a conheciam e pedi que se identificassem. A maioria era do Coral das Igrejas por onde ela havia passado, de vários
pontos e bairros da cidade, que irmanados na dor e na saudade, cada um dava seu testemunho de onde a conhecera e o quanto a queriam bem. Oramos, cantamos, porque era o que ela mais gostava e assim prestamos nossas mais simples e humildes homenagens a quem tinha um único objetivo na vida , o desejo de ser BOM !
E hoje eu digo do mais fundo do meu coração:
- COMO EU TENHO INVEJA DE QUEM É BOM! COMO EU QUERIA SER BOA!
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