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Uma grande vitória poder divulgar o nosso projeto!
A OFICINA DE LEITURA E CRIAÇÃO LITERÁRIA
3A. IDADE CLARETIANAS FOI UM DOS PROJETOS SELECIONADOS PARA APRESENTAÇÃO NO III FÓRUM DO PLANO NACIONAL DO LIVRO E DA LEITURA E NO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS, EM AGOSTO DE 2010.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Exercício - Dilema Ético I

Rio de Piracicaba. Foto de Sandra Baldessin

Delors (1925), um teórico da Educação, afirma que não basta que acumulemos uma reserva de conhecimentos aos quais recorreremos sempre que necessário. Nós temos que atualizar esse conhecimento, para que nos adaptemos a um mundo em constante mudança. LER é a forma privilegiada de fazer essa atualização. Na oficina de literatura nós temos uma oportunidade de realizar isso. Nós vamos recorrer à nossa arca de conhecimentos, mas também vamos renová-la.

O nosso primeiro exercício de escrita, em 2010, se relaciona justamente com a necessidade de atualizar nossos conhecimentos.

Nossa proposta: escrever uma narrativa cujo mote envolve um dilema ético que trata de questões referentes à tecnologia dos transgênicos, respeito ao meio ambiente e à vida.

Agradecemos de coração à querida Vera Gracia que digita os textos.

A seguir, os textos dos alunos, começando com o da D. Aurora Ferreira que fez uma reflexão sobre a Faculdade da Terceira Idade e sobre a nossa oficina.


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Reflexão - Aurora Ferreira Rodrigues

Admiro muito a capacidade de um escritor; as folhas tornam-se poucas para tanto assunto. Ainda tenho a esperança de poder escrever com facilidade tudo o que me ocorre. Temos compromissos, que, às vezes, nos causam aflição, por não podermos passá-lo para o papel.

O ler e o escrever tem muita importância para o ser humano, pois às vezes, é lido com um sorriso pela graça existente, não faltando, lógicamente o respeito. O comprometimento com o nosso trabalho feito com boa vontade é sempre exemplo aos mais novos. Com carinho ,ele se aprimora e rende mais.

Para nós, idosos, há uma validade imensa em frequentarmos a Faculdade da Terceira Idade. A frequência valiosa dos professores, as matérias oferecidas, contato com novos colegas, nos ocasionam tardes gostosas, incentivando o viver melhor. Tudo isto torna as férias muito longas.

Nos finais de semana, a visita dos filhos e netos ou nossa visita a alguém, também colaboram com o bem viver; o Horto Florestal ou jardins visitados deixam o desejo de breve retorno.

A cidade que quase virou fantasma - Maria Inês Dominiquini

Carmo do Rio Claro, uma cidadezinha do interior do sul de Minas Gerais.

Cidade linda, cercada de muito verde, montanhas, matas, plantações de café, pasto para gado e lindas fazendas. A cidade era cortada por rio do mesmo nome, Rio Claro.

Até então, tudo aí era só alegria. As crianças brincavam nas ruas, pescavam e nadavam no rio, uma cidade pacata e tranquila.

Foi então que aconteceu o pior, veio o progresso.

Uma multinacional escolheu o local para montar uma indústria química. Chegou o pessoal, junto o Sr. Haroldo, sua família, esposa e dois filhos. Ele e sua família ficaram encantados com a cidade.

O Sr.Haroldo era engenheiro químico e ficou responsável pela industria..

Tudo ia muito bem, até que um certo dia, o Sr.Haroldo descobriu um vazamento em uma tubulação. Este vazamento iria contaminar as águas do lindo Rio Claro.

O engenheiro chamou os diretores da indústria e apontou o problema que iria afetar a população da pacata cidade. Os diretores, diante do problema, resolveram ficar quietos e continuar com a produção, pois teriam prejuízo, caso parassem a indústria para o conserto.Pediram o silêncio do Sr. Haroldo ou então a perda de seu emprego.

Sr. Haroldo passou dias e dias pensando no problema, na população , que já era como sua família, em seus filhos, amigos, enfim , em todos, pois o Sr.Haroldo era um homem muito honesto.

Depois de muito pensar, resolveu fazer o que achava melhor ... denunciar o problema às autoridades municipais. A fiscalização foi até a indústria e a interditou, até que o defeito fosse corrigido.

Assim o Sr.Haroldo pode ficar em paz com sua consciência. Obrigado Sr. Haroldo por sua coragem!


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