Texto de Silvia Galvani
Caríssimo José
Seu livro entrou em minha casa, pelas mãos da querida amiga Iára. Que presente maravilhoso! Estou lisonjeada com tamanha delicadeza : o livro e sua amizade.
Entre tantas outras crônicas belíssimas, “A Rua Sete”, em especial trouxe-me de volta o passado. Carlos Drumond de Andrade recomendava que, antes de escrever os poemas é preciso conviver com eles. “A Rua Sete” descrita assim com tanta fidelidade e beleza literária – mesmo os que pouco ou nada a conheceram – poderão vislumbrar tudo o que nela se observou, guardou para depois ser revestido de palavras, como só os verdadeiros poetas sabem fazer. Foi através dessa crônica que pude “entrar” uma vez mais, nas escolas onde estudei : Joaquim Salles, Puríssimo, Ribeiro.
Tenho um carinho especial pela rua sete, pois nasci, cresci e ainda resido , porém, você me fez enxergar as belezas escondidas nos” históricos casarões e árvores centenárias”. Pude sentir os cheiros noturnos vindos dos “amplos jardins das casas da rua 7”.
Meu carinhoso abraço e muito obrigada.
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