Poema de Letícia DelBel Brunelli
Parece que o ar é insuficiente,
que o céu está sempre nublado,
e que o sol nunca aquece.
As flores não desabrocham
E as folhas estão todas murchas ...
Meu coração dispara ao mais leve ruído,
como se o medo nunca me deixasse.
Medo? Medo de que?
pergunta alguém á margem do crepúsculo.
Medo de me sentir sózinha,
Medo de ficar sózinha
Medo de que não voltes mais !
Agora meu coração ressona leve, leve.
Mas logo estremece e se pôe a chorar.
Saudade? Saudade de quem?
pergunta o mesmo alguém de alma fria.
Saudade de quem partiu ...
Saudade de quem vai voltar ...
Saudade de quem mora dentro de mim.
Volta, que o medo termina;
e a saudade foge depressa,
promete não voltar.
Volta, que eu tenho carinhos,
que eu tenho ternura, para lhe ofertar !
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