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Uma grande vitória poder divulgar o nosso projeto!
A OFICINA DE LEITURA E CRIAÇÃO LITERÁRIA
3A. IDADE CLARETIANAS FOI UM DOS PROJETOS SELECIONADOS PARA APRESENTAÇÃO NO III FÓRUM DO PLANO NACIONAL DO LIVRO E DA LEITURA E NO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS, EM AGOSTO DE 2010.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Árvore das Palavras - II

Atenção Dividida - Silvia Galvani


Um jovem foi chamado para uma entrevista a uma possível vaga numa importante empresa. Enquanto aguardava a vez, rabiscava numa folha de papel que trazia nas mãos e, logo em seguida, amassando-o, ficou com ele pois não viu, ou melhor, não enxergou, onde poderia jogá-lo.

Depois de longo tempo de espera, finalmente aparece alguém que notando seu desejo de se desfazer daquele papel amassado, aponta o cesto de lixo num canto da sala limpa e organizada e lhe diz:

- Para esta possível vaga, preciso de pessoa que esteja sempre atenta. Se durante todo o tempo em que esteve aqui não notou o cesto, naõ poderá trabalhar aqui.

Esta história serviu para ilustrar uma aula da qual participei há muito tempo atrás, sobre a importância da atenção que devemos ter para com tudo ao nosso redor e mais ainda para com as pessoas.

Nos dias atuais a vida parece cada vez mais agitada. Muitos fazem tudo ao mesmo tempo : pessoas apressadas no trânsito, falam ao celular. Nos supermercados compram como se as lojas fossem fechar a qualquer instante. Quase nunca prestam atenção naquilo que estão fazendo. São do tipo multitarefas e até se orgulham da capacidade de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo.

O ser humano anda ocupado demais com o que é passageiro, não dá importância devida ao que vem do coração. Em Hong Kong, por exemplo, é comum segurar com as duas mãos, quando entregar algo a alguém. Usar uma só das mãos, é considerado descortês.

Parece fácil agir desta maneira, mas não é. Para isso , teria que parar com várias tarefas e dar atenção a uma só.

Essa prática cultural nos ensina a maneira de como tratar as pessoas, pois ela reflete o jeito de como tratamos a Deus.


Paz - José Batista Amador

A minha palavra preferida é PAZ.

Eu fico imaginando, quantas vezes é pronunciada a palavra PAZ , diariamente, no universo.

Nós temos necessidade de PAZ, onde quer que estejamos. Seja na família, no trabalho, na escola, na religião e em qualquer lugar do mundo, tem que haver PAZ.

Vejamos o quanto somos felizes quando estamos em PAZ conosco mesmos. Algumas frases bem comuns em nosso dia a dia ilustram isso:

Tenha Paz.

Fique em Paz.

Vá em Paz.

Muita Paz.

Você precisa ter Paz.

Descanse em Paz.

E a Paz esteja com vocês.

Pela Paz do mundo.

Entre outras ...

Seria maravilhoso que nós, seres humanos, habitantes da Terra, nunca utilizássemos a palavra PAZ, para justificar as atrocidades cometidas em nome dela.

Hoje, dez de novembro, de dois mil e nove, minha mulher Geni, entra para o meu time: dos sexagenários.

Desejo a ela muita saúde e a palavra mais repetida neste texto: PAZ.


Mudança & Paciência - Alice Ferreira

Elas estão instaladas contextualmente em nossas vidas, queiramos ou não. Quando jovens ou mais experientes. E como é difícil exercitá-las e estar sempre aberta , quando há personalidade ansiosa. Neste contexto estou inclusa literalmente.

Sinto que ambas são parceiras, porque uma existe para transformar muitas vezes radicalmente nossa vida (mudança) e a outra é a grande aprendizagem (paciência), acho que é o sentimento mais nobre de nossa espécie.

Mudança: Palavra forte, às vezes positiva, ou não. Ela nos transmite uma diversidade de sentimentos como: tristeza, alegria, insatisfação, espera, medo pelo desconhecido, insegurança, prosperidade, expectativas e muitos outros.

Mudança: de valores, de casa, de endereço, de móveis (essa é a que mais gosto), de físico ( limitações do corpo e mente), do grande vilão, o “emocional”, de atitudes, e assim por diante.

Para ilustrar esta minha reflexão, eu tive dois momentos muito significativos de mudança X paciência em minha vida.

Na década de 75, quando terminei a Faculdade, com cara e coragem, iniciei minha vida profissional em outro Estado, sem nunca ter tido a experiência de viajar sozinha, nem tão pouco estar longe da proteção familiar.

O outro momento está sendo agora, na idade mais madura, com diferencial, aposentada e tendo que aprender a morar sozinha.

Avaliando os dois momentos de mudanças, os sentimentos são os mesmos, sendo que um é mais sofrido que o outro, dada a falta dos entes mais queridos da família.

Obs.: Dividi minha angústia com todos, quanto ao descaso e desrespeito da Telefônica. O telefone, após um mês de espera, está funcionando. Perdi a paciência. Entrei com processo através do PROCON e, em 24 horas foi ativado.

É sempre na pressão que temos algumas mudanças.


Solidariedade - Maria Inês M. Filier

Podemos ser solidários com os mais diferentes grupos sociais: entidades sociais, amigos, conhecidos, vizinhos, familiares, nossos entes queridos, aqueles que estão bem pertinho de nós, que fazem parte do nosso dia a dia e até com aqueles que estão em outros países mais longínquos; das mais diferentes formas: ajudando monetariamente, físicamente, psicológicamente, com fraternal abraço que tantos males curam, um simples olhar; quanta gente procura um olhar na multidão e não encontra nada, um sorriso, um BOM DIA! Um elogio, uma crítica positiva, uma palavra de incentivo, um telefonema, um e-mail, um bilhetinho.

E por falar em bilhetinhos, tinha um amigo meu que toda vez que viajava para trabalhar e tinha de ficar algum tempo fora de casa, quando ele ia pegar uma peça de roupa em sua mala, encontrava um bilhetinho de sua querida filhinha, que além de ser especial, porque era sua filha, ela tinha Síndrome de Down, e os bilhetinhos muito o emocionavam e o ajudavma a suportar a ausência da família.

Podemos ser solidários sem nada fazer, só a presença da pessoa já diz muito, pois lembro-me quando meu pai morreu, , um querido amigo nosso, padre, se colocou ao nosso lado , não disse nada mas só o fato de estar ali, muitíssimo nos ajudou.

Existem situações que temos que agir, de falar, mas em outras ocasiões mil palavras não resolvem o problema, então o silêncio diz tudo; em compensação, tem hora na vida que uma palavrinha resolve tudo: MARIA mãe de JESUS, com um simples SIM, salvou a humanidade.

Temos de praticar a solidariedade em nosso dia a dia, prestando atenção nas pequenas coisas, naquelas que parecem tão insignificantes, nos nossos menores gestos, nos esforçando para darmos o melhor de nós a todos que de nós se aproximarem , todo ser humano por melhor que seja sempre precisa do outro e por menos que possamos dar a todos, temos condições de oferecer algo de bom a alguém.




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