Em novembro, estudamos algumas coisas sobre a potência das palavras, discutindo como elas se infiltram em nossa vida, podem nos fazer viver e podem nos matar; são pharmakon, do grego, remédio e veneno. Trabalhamos com o belo poema de Cecília Meireles, do qual transcrevemos um fragmento: "Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa! Todo o sentido da vida principia à vossa porta; o mel do amor cristaliza seu perfume em vossa rosa; sois o sonho e sois a audácia, calúnia, fúria, derrota..." Na aula seguinte, realizamos uma dinâmica: os alunos colocaram numa "lata de palavras", aquelas que desempenharam um papel importante em suas vivências; palavras tão potentes que ressignificaram e orientaram a suas vidas. Depois, cada qual retirou uma palavra da lata e expôs suas ideias sobre o conceito embutido nelas. Cada um deles falou sobre a palavra retirada, ou sobre o papel em branco, que também foi adicionado à lata, pois a vida é feita de "silêncio e som". Em seguida, falaram sobre sua própria palavra. Na próxima etapa da dinâmica, eles trouxeram os textos escritos, tendo como tema central a palavra escolhida. Leiam nas próximas postagens os textos dos alunos.
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