Meu xodó - Mariângela J. Pezzotti Gomes
Tive e cuidei com muito carinho de tartarugas, aquário com lindos peixes coloridos, gaiolas com canários do reino e gloster, estas avezinhas recebiam nomes de tenores famosos como: Pavaroti, Caruso e outros, por seu trinar forte e alto. Muitas vezes até parava para ouvir com mais atenção, seus cantares melodiosos!
Um mínimo de corpo,
Num máximo de voz!
Essa tendência e apego por animais não parou por aí, apesar de ser mordido por dois cães bravos, mas, graças à Deus sem grandes conseqüências, permaneceu a vontade de possuir um cão.
Em dois mil e oito adquiri de uma família criadora de cães, uma cadelinha Poodle à qual foi dado o nome de Mel, por possuir pelagem aveludada da cor abricot. Suas orelhas eram um charme só; compridas iniciavam num abricot claro, terminando em degrade nas extremidades num castanho avermelhado. Foi amor a primeira vista!
Tão pequenina, cabia em uma caixa de sapatos quando a trouxe para casa! Trinta e sete dias, não havia sido vacinada, nem vermifugada, mas de imediato as providências foram tomadas.
Hoje a Mel já é uma linda e dócil mocinha, está mudando a cor de sua pelagem, mas ainda conserva a cor abricot. Ela é tratada com muito carinho e amor. Sua ração é própria para sua idade e raça, tem casinha e caminha, não dorme fora, tem um lugarzinho especial dentro de casa. Banha-se semanalmente chegando em casa toda cheirosa e enfeitada com lindos lacinhos coloridos nas orelhas e as vezes até no pescocinho. Hoje mesmo está toda rosa. Nas orelhas, flor feita de pedrinhas cor de rosa brilhante, fita de organdi com pingente de pedrinhas rosa no pescocinho. Pode isso?
As tias do banho e tosa são demais! Ela é só uma cadelinha!
Mas não é só isso, Mel é muito inteligente e observadora, se empolga com os passarinhos que aparecem no quintal, fica muito agitada correndo de cá pra lá em volta da piscina. Na verdade faz Cooper o dia inteirinho. Quando cansa, fica sentadinha na porta da varanda admirando-os.
Todos os dias parece até que tem hora marcada, vem um casal de pombinhos e se instalam em cima do muro que é bem alto. Da varanda a Mel observa-os seriamente, parece estar pensando:- ah se eu pudesse pegá-los, eles são tão bonitinhos!... Depois de um determinado tempo eles vão embora e a Mel que também já fez muito Cooper e está cansada, vem descansar na sua caminha.
Como ela é muito esperta e entende muitas palavras da nossa língua, não posso pronunciar, carro, coleira e passear.Quando as ouve, se posta na frente do armário onde fica guardada a coleira e até que a pegue, se põe a olhar para a mamãe ou o papai porque sabe que eles é que vão leva-la passear.Os caninos não falam, mas entendem tudo! Se naquele momento não posso levá-la comigo, digo que agora ela não pode ir, mas que depois nós vamos passear; ela fica me olhando com ar de coitada, abaixa a cabecinha e vai para a poltrona que fica de frente para a porta, enfunada. Quando chego, ela corre na porta a me recepcionar com muita alegria e como prometido lá vamos nós, nem que seja numa pequena voltinha para retribuir tanta devoção.
Sabe brincar com a bolinha, alguém joga ela vai buscar e trás de volta. Na hora de dormir, às vezes cisma de querer brincar, mas é só falar:- Agora não, todo mundo vai nanar; a mamãe, o papai, a vovó e a Mel. Não precisa falar mais nada, no mesmo momento ela vai para sua caminha. Ela é muito esperta e obediente!
Ela é mesmo meu xodó! Companheira entende quando estou triste ou alegre. Domina a casa com sua hiper-atividade, graça e peraltices.
É inestimável a troca de afeto existente em nosso relacionamento. Quantas lições um animalzinho tão delicado nos trás: persistência, lealdade, companheirismo, simplicidade.....
A Mel é uma benção! Ela resgatou a alegria na nossa família! A vovó fez até uma paródia:
“ Era uma casa muito tristinha,
porque não tinha uma cachorrinha.
e gosta muito de brincar com a gente..."
Um mínimo de corpo,
Num máximo de voz!
Essa tendência e apego por animais não parou por aí, apesar de ser mordido por dois cães bravos, mas, graças à Deus sem grandes conseqüências, permaneceu a vontade de possuir um cão.
Em dois mil e oito adquiri de uma família criadora de cães, uma cadelinha Poodle à qual foi dado o nome de Mel, por possuir pelagem aveludada da cor abricot. Suas orelhas eram um charme só; compridas iniciavam num abricot claro, terminando em degrade nas extremidades num castanho avermelhado. Foi amor a primeira vista!
Tão pequenina, cabia em uma caixa de sapatos quando a trouxe para casa! Trinta e sete dias, não havia sido vacinada, nem vermifugada, mas de imediato as providências foram tomadas.
Hoje a Mel já é uma linda e dócil mocinha, está mudando a cor de sua pelagem, mas ainda conserva a cor abricot. Ela é tratada com muito carinho e amor. Sua ração é própria para sua idade e raça, tem casinha e caminha, não dorme fora, tem um lugarzinho especial dentro de casa. Banha-se semanalmente chegando em casa toda cheirosa e enfeitada com lindos lacinhos coloridos nas orelhas e as vezes até no pescocinho. Hoje mesmo está toda rosa. Nas orelhas, flor feita de pedrinhas cor de rosa brilhante, fita de organdi com pingente de pedrinhas rosa no pescocinho. Pode isso?
As tias do banho e tosa são demais! Ela é só uma cadelinha!
Mas não é só isso, Mel é muito inteligente e observadora, se empolga com os passarinhos que aparecem no quintal, fica muito agitada correndo de cá pra lá em volta da piscina. Na verdade faz Cooper o dia inteirinho. Quando cansa, fica sentadinha na porta da varanda admirando-os.
Todos os dias parece até que tem hora marcada, vem um casal de pombinhos e se instalam em cima do muro que é bem alto. Da varanda a Mel observa-os seriamente, parece estar pensando:- ah se eu pudesse pegá-los, eles são tão bonitinhos!... Depois de um determinado tempo eles vão embora e a Mel que também já fez muito Cooper e está cansada, vem descansar na sua caminha.
Como ela é muito esperta e entende muitas palavras da nossa língua, não posso pronunciar, carro, coleira e passear.Quando as ouve, se posta na frente do armário onde fica guardada a coleira e até que a pegue, se põe a olhar para a mamãe ou o papai porque sabe que eles é que vão leva-la passear.Os caninos não falam, mas entendem tudo! Se naquele momento não posso levá-la comigo, digo que agora ela não pode ir, mas que depois nós vamos passear; ela fica me olhando com ar de coitada, abaixa a cabecinha e vai para a poltrona que fica de frente para a porta, enfunada. Quando chego, ela corre na porta a me recepcionar com muita alegria e como prometido lá vamos nós, nem que seja numa pequena voltinha para retribuir tanta devoção.
Sabe brincar com a bolinha, alguém joga ela vai buscar e trás de volta. Na hora de dormir, às vezes cisma de querer brincar, mas é só falar:- Agora não, todo mundo vai nanar; a mamãe, o papai, a vovó e a Mel. Não precisa falar mais nada, no mesmo momento ela vai para sua caminha. Ela é muito esperta e obediente!
Ela é mesmo meu xodó! Companheira entende quando estou triste ou alegre. Domina a casa com sua hiper-atividade, graça e peraltices.
É inestimável a troca de afeto existente em nosso relacionamento. Quantas lições um animalzinho tão delicado nos trás: persistência, lealdade, companheirismo, simplicidade.....
A Mel é uma benção! Ela resgatou a alegria na nossa família! A vovó fez até uma paródia:
“ Era uma casa muito tristinha,
porque não tinha uma cachorrinha.
Porém um dia a Mel chegou,
e a nossa casa alegre ficou.
Ela faz Cooper o dia inteirinho,
correndo atrás dos passarinhos.
Ela é bonita e inteligente,
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