Imagem captada na net, apenas para ilustrar |
Nas oficinas de abril/maio, trabalhamos o conceito de objeto biográfico vinculado à Literatura. Partimos do pressuposto de Eclea Bosi:
"Podem ser considerados objetos biográficos, aqueles que envelhecem com o possuidor e se incorporam à sua vida(...). Cada um desses objetos representa uma experiência vivida, uma aventura afetiva (...) Eles são incorporados à vida das pessoas, representam experiências vividas, uma aventura afetiva do proprietário (...) Só o objeto biográfico é insubstituível: as coisas que envelhecem conosco nos dão a pacífica sensação de continuidade."
Nesse contexto, analisamos a obra "O Penhoar Chinês", de Rachel Jardim; também, o conto "Os objetos", de Ligya Fagundes Telles; a letra da cançao do Chico Buarque e Francis Hime "Trocando em Miúdos" e, finalmente, o poema "Despedidas", de Affonso Romano de Sant'Anna.
Os textos produzidos pelos oficineiros, em prosa e verso, são marcados pela delicadeza das memórias reinventadas, que, quando partilhadas, recriam uma época.
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