Aurora Ferreira Rodrigues
- Estamos casados há tantos anos e ainda não temos filhos. Mas, já está fazendo falta um bebe para aumentar a nossa família.
- Que tal irmos atrás, diz ele.
- Sim, diz ela, mas terá que ocupar o devido lugar com carinho, educação, escola e principalmente nosso amor.
Em união foram procurar o direito de obter um bebe.
Será menino ou menina?
Não importa, diz ela e ele concordou.
Passaram-se meses quando chegou o aviso que havia uma menina de poucos dias para adoção. Uma avó ficou feliz ao ser convidada para participar desse encontro.
Foram buscá-la e a alegria foi imensa ao vê-la tão pequenina.
Ao entregá-la a pessoa disse: - olhem o dedinho dela, isto demonstra que ela será bem morena, diferente de vocês e a futura mãe lhe respondeu: - viemos buscar o bebe e não escolher a cor. Ela será a nossa filha do coração.
Quando iniciou na escola trouxe a seguinte pergunta: - mamãe, porque eu não sou sua filha de barriga, como minha amiga?
- Sabe porque? A barriga da mamãe é fria e não geraria bebe, mas você sabe, nós estamos felizes com a filha do “coração”.
- E eu, não vou ganhar uma irmã?
Houve interesse por uma nova adoção. Passaram pelo mesmo processo e chegou mais uma menina. Criadas pelo mesmo método, escola, educação, etc.
A mais velha hoje é formada em fisioterapia, trabalha e tem um lindo bebe.
A caçula termina arquitetura este ano.
Não considero a “adoção” cobertura de um lugar vago, mas temos a glória de Deus de te-los conosco, só nos dando “ALEGRIA”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário