Vera Gracia Lorenzon
De uma das muitas viagens de trem que fazíamos nas férias escolares, de Marília para Rio Claro, para visitar parentes em épocas como o Natal, Carnaval entre outras comemorações.
Nosso pai, ferroviário exemplar, nos instalava no vagão de primeira classe, ajudando nossa mãe a acomodar a enorme mala com nossas roupas e a sacola com lanches, mais saudável para seus quatro filhos de 14, 12, 10 e 8 anos.
Havia certa disputa para se ficar na janela do trem e para evitar confusão, nossa mãe fazia revezamento. Por ser a mais velha da turma e por estar sem par, normalmente sentava-me junto a outro passageiro e logo rolava um papo. Muitas amizades surgiram assim, que eram continuadas via correio.
Oh! trem bão!
Numa destas viagens, lembro-me de estar com um vestido azul piscina, pregueado, cujo tecido facilmente se amassava, portanto procurava ficar sentada como uma “lady”.
Após algumas horas de viagem passava o carrinho de lanche, deixando “aquele” cheirinho de mortadela no ar que era degustado com guaraná. Logo após, vinha o jornaleiro com revistas e revistinhas em quadrinho que nos fascinavam.
Ah! trem bão!
Nos anos setenta, adulta e já de volta á cidade azul, passei três anos viajando de trem para São Carlos, complementando meus estudos na Escola de Documentação e Biblioteconomia de São Carlos, hoje anexada á UFSCAR.
No percurso de uma hora de viagem, aproveitava para ler e rascunhar alguns exercícios, ou para descansar a vista apreciando a paisagem desfilando pela janela do trem.
Oh! trem bão !Volta ...
De uma das muitas viagens de trem que fazíamos nas férias escolares, de Marília para Rio Claro, para visitar parentes em épocas como o Natal, Carnaval entre outras comemorações.
Nosso pai, ferroviário exemplar, nos instalava no vagão de primeira classe, ajudando nossa mãe a acomodar a enorme mala com nossas roupas e a sacola com lanches, mais saudável para seus quatro filhos de 14, 12, 10 e 8 anos.
Havia certa disputa para se ficar na janela do trem e para evitar confusão, nossa mãe fazia revezamento. Por ser a mais velha da turma e por estar sem par, normalmente sentava-me junto a outro passageiro e logo rolava um papo. Muitas amizades surgiram assim, que eram continuadas via correio.
Oh! trem bão!
Numa destas viagens, lembro-me de estar com um vestido azul piscina, pregueado, cujo tecido facilmente se amassava, portanto procurava ficar sentada como uma “lady”.
Após algumas horas de viagem passava o carrinho de lanche, deixando “aquele” cheirinho de mortadela no ar que era degustado com guaraná. Logo após, vinha o jornaleiro com revistas e revistinhas em quadrinho que nos fascinavam.
Ah! trem bão!
Nos anos setenta, adulta e já de volta á cidade azul, passei três anos viajando de trem para São Carlos, complementando meus estudos na Escola de Documentação e Biblioteconomia de São Carlos, hoje anexada á UFSCAR.
No percurso de uma hora de viagem, aproveitava para ler e rascunhar alguns exercícios, ou para descansar a vista apreciando a paisagem desfilando pela janela do trem.
Oh! trem bão !Volta ...
Um comentário:
Professora Sandra, é uma alegria voltar a esse blog. Quem dera em todo lugar tivesse um trabalho assim.
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